"E o que é isto?", perguntam vocês e perguntam muito bem!
Esta rubrica serve para que vocês possam fazer (ainda mais) parte desde mundo. "Como?" Fácil. Aposto que dúzias de vocês têm opíniões valiosíssimas de livros que leram, mas estão guardadinhas a sete chaves. Pois bem, isso acabou! Agora poderão enviar-me (mais tarde, disponibilizarei um email que poderão usar) esses vossos comentários e eles aparecerão aqui, no The Bookshelf! (claro que não vão ser publicados directamente, mas sim depois de serem revistos e avaliados).
O que acham? Boa ideia?
Esta rubrica serve para que vocês possam fazer (ainda mais) parte desde mundo. "Como?" Fácil. Aposto que dúzias de vocês têm opíniões valiosíssimas de livros que leram, mas estão guardadinhas a sete chaves. Pois bem, isso acabou! Agora poderão enviar-me (mais tarde, disponibilizarei um email que poderão usar) esses vossos comentários e eles aparecerão aqui, no The Bookshelf! (claro que não vão ser publicados directamente, mas sim depois de serem revistos e avaliados).
O que acham? Boa ideia?
Ela leu o livro A Criança Que Não Queria Falar, do autor Torey Hayden.
Há livros
que lemos e a certa altura nos marcam. Marcam pela história, pela forma que estão
escritos. E o facto de ser uma história verídica, é emocionante. Confesso que
me caíram pequenas lágrimas pelo rosto, o que é de uma sensibilidade extrema, pelo
menos para mim.

Severamente
mal tratada, desde o abandono da mãe, que a atirou de um carro em andamento,
e o pai alcoólico, toxicodependente e orgulhoso, sem condições, e que se
recusa a receber ajudas para o bem-estar de Sheila.
Sheila nas
aulas vai manifestando muita fúria, e revolta, porém trata-se de uma menina
bastante inteligente. Esta professora dedica-se aos seus alunos, e por Sheila, manifesta
uma atenção delicada, e um carinho especial, um amor, e fé. E no fim tudo acaba
melhor, com uma batalha dura entre a professora e Sheila. Porque tudo o que
esta criança necessita é carinho e atenção.
É sensível,
o assunto que este livro trata, um abandono de uma criança apenas com seis
anos. Todas estas marcas, estes traumas, vão ficando com estas crianças ao
longo do crescimento. É isto que marca uma criança para toda a vida.
Um livro,
que demonstra um bom exemplo dos traumas dos abandonos, dos maus-tratos, e as
marcas que deixam nas crianças. Um livro que mostra também como saber lidar com
este tipo de crianças.
E aqui fica a opinião da Catarina.
Muito Obrigada pelo comentário e pelo teu contributo para o crescimento do blog.
Aqui está a minha parte preferida:
“Há um ano, recebi pelo correio
uma folha de caderno amarrotada, manchada de gotas de água, escrita com uma
caneta de feltro azul. Não trazia qualquer carta.
A Torey com muito
“Amor”
“Todos os outros vieram
Tentaram fazer-me rir
Brincaram comigo
Algumas vezes para rir e outras a sério
E depois partiram
Abandonaram-me nas ruínas das brincadeiras
E eu não sabia quais eram a sério.
Quais eram para rir e
Vi-me sozinha com os ecos de risos
Que não eram os meus.
E depois tu chegaste
Com os teus modos estranhos
Nem sempre humanos
E fizeste-me chorar
E não pareceste importar-te que chorasse.
Disseste que as brincadeiras tinham acabado
E esperaste
Até que as minhas lágrimas se transformassem
Em alegria!
E aqui fica a opinião da Catarina.
Muito Obrigada pelo comentário e pelo teu contributo para o crescimento do blog.