* sinopse *
Entre sombras que escondem segredos, uma amizade de infância transforma-se numa paixão adulta.
Cooper Sullivan passou os verões da sua juventude no rancho dos avós no Dakota do Sul, partilhando jogos inocentes e beijos roubados com a rapariga do rancho vizinho, Lil Chance. Agora, doze anos depois, o destino voltou a juntá-los em Black Hills.
Coop deixou a vida frenética como detetive em Nova Iorque para assumir a gestão do rancho dos avós. Lil tornou-se uma mulher bela e respeitada, que não deixou que nada a impedisse de concretizar o sonho de abrir um refúgio para animais selvagens.
Mas algo, ou alguém, mantém uma constante vigilância sobre ela. Quando pequenos acidentes se transformam em atos de violência que terminam com a morte do puma de estimação de Lil, as recordações de um homicídio por resolver levam Cooper a assumir a proteção de Lil para a manter a salvo. Lil e Cooper conhecem perfeitamente os perigos que se escondem nas montanhas de Black Hills. Agora têm de trabalhar em conjunto para descobrir um assassino maquiavélico que os marcou como a presa seguinte.
Sinto que nos últimos tempos, para além de ter publicado pouco, também vos trago apenas livros da Nora Roberts. Mas de momento são os que mais me prendem na leitura. E mais vale estes do que nenhuns.
Já li esta obra duas vezes, sendo que a segunda foi para relembrar que qualquer história que ligue romance, animais e um pouco de perigo dá sempre bom resultado. E esta não ficou atrás.
Nora já não nos espanta com a organização tremenda com que nos apresenta as personagens, os locais e todo o enredo. Começamos com várias idas ao passado para entendermos como se desenrolou a história entre Coop e Lil, desde que se conheceram até que romperam laços (e corações). O primeiro amor é sempre difícil de se esquecer não é? Que o digam eles. Passados doze anos ainda se amam em segredo. E podia tudo correr bem, se pelo meio não aparecesse um misterioso assassino, que põe em causa não só a vida das personagens, como da maior paixão de Lil, os animais selvagens.
E aqui entra a minha parte favorita: os animais. E é aqui que me vou centrar mais. Os resgates, a integração e o acolhimento que no Santuário fazem aos animais selvagens explorados, mal-tratados e abandonados. Infelizmente vemos isso transportado para a vida real. E não são só para circos e para animais de estimação que estes animais são usados. Muitos dos chamados "santuários", usam e abusam deste nome, explorando os animais que resgatam de outro sitio. Dou como exemplo, os famosos "santuários" de elefantes. O que vemos na maior parte das vezes? Elefantes a carregarem turistas em passeios, tendo o guia em sua posse um gancho para indicar o caminho. E é usado. É vergonhoso. Animais sofredores, muitas das vezes, completamente depressivos serem obrigados a entreter quem os visita. Santuários deveriam ser sítios onde poderiam finalmente descansar e levar uma vida pacifica, onde os humanos poderiam sim, ir visitá-los, mas não fazê-los de criados.
Deixo aqui um link de um programa que a SIC e a SOS Animal fizeram, este sobre elefantes, mas também podem aceder a outros sobre variadas espécies. Este é apenas o primeiro episódio, espero que tenham curiosidade e vejam os restantes.
