
* sinopse *
Dora Conroy tem uma pequena loja de antiguidades e, num leilão de arte, compra um quadro que é muito mais do que parece. Depois há o novo inquilino do apartamento por cima da sua loja, Jed Skimmerhorn, um ex-polícia que tem tanto de rude quanto de charmoso. Mas é ele quem a salva quando a loja é assaltada e Dora descobre que os outros compradores do mesmo leilão estão a ser assassinados. Juntando forças com Dora para descobrir quem está por detrás dos roubos e das mortes, Jed é atraído para a vida agitada de Dora e para o dia-a-dia da sua família excêntrica mas imensamente calorosa.
Já por três ou quatro vezes tinha lido este livro e cheguei mesmo a pensar que já o tinha "apresentado" por aqui. Com esta quarentena, tenho seleccionado alguns livros para reler e este chamou-me a atenção, apesar de me lembrar vagamente da história.
Esta história tem tudo o que costumo gostar: romance, família, drama e investigações. Tudo reunido dá um grande livro. E aqui temos Tesouros Escondidos.
Tirando a relação amorosa entre Dora e Jed, que já é tão característica de livros desta autora, devo dizer que adoro a família "fora-da-caixa" de Dora. Os pais dela são qualquer coisa e fazem as delícias de qualquer leitor. Penso que seja a minha parte favorita, juntamente com toda a investigação à volta das peças de arte, que nos fazem lembrar um pouco aquelas séries de televisão. Quando damos conta, já nós próprios somos investigadores e queremos descobrir todas as pistas e ajudar a resolver o caso.
E é isto que nos prende a uma boa história e a um bom livro.
Relacionado com a escrita e toda a organização do livro, e não querendo correr o risco de me repetir, Nora sempre nos apresenta histórias com uma escrita simples e objectiva, que é capaz de chegar a toda a gente. Bastante organizada nos factos e nas descrições. Um livro de fácil leitura com vários momentos que nos impedem de largar estas folhas até chegar ao fim.