#63 Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los

quarta-feira, 22 de setembro de 2021


sinopse 

A ação do filme Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los começa no ano de 1926, no momento em que Newt Scamander, representado por Eddie Redmayne, premiado com um Óscar da Academia, conclui uma viagem à volta do mundo para encontrar e documentar um conjunto extraordinário de criaturas mágicas. 

Tendo chegado a Nova Iorque para uma breve paragem, ele poderia ter partido de imediato sem qualquer incidente... não fosse um No-Maj (termo americano para Muggle) chamado Jacob, uma pasta mágica perdida e a fuga de alguns dos monstros fantásticos recolhidos por Newt, que causam grandes problemas quer no mundo da feitiçaria quer no mundo No-Maj.


Ponha o dedo no ar quem viu os filmes antes de ler os livros! Ena, tantos...
Agora ponha o dedo no ar quem leu o segundo livro antes do primeiro! Não? Ninguém? Só eu?! 

Fácil! A primeira palavra que me vem à cabeça neste livro! Já com o outro desta saga foi exatamente a mesma coisa. Como já disse, não sei se é por ser em peça de teatro ou não, mas torna-se muito mais ligeira esta leitura e muito mais "clean", tendo menos descrições e pormenores que existindo, podem tornar uma leitura mais monótona e "chata".
Confesso que gostei muito mais do segundo livro, centrado na história de Grindelwald. Li com muito mais interesse e muito mais rápido. Engraçado que com os filmes é exatamente o oposto, gostando mais do primeiro filme. O que mais me fascina nesta história são todas as informações que ficamos a conhecer sobre os animais deste mundo. Qual é o vosso preferido? O meu é o Pickett, o bowtruckle. Não é só a coisa mais amorosa deste mundo? A ligação que ele cria com Newt é de um amor imenso que transparece nestas páginas e na tela. Também adoro o Niffler, acho que é o comediante da história, aquele patifezinho!
Claro que também temos de evidenciar a vertente misteriosa do primeiro livro, com o aparecimento do "obscurus". E quem é que adivinhava que o Lord Percival Graves era, na verdade, Grindelwald? Perdoem-me, mas não posso deixar de fazer aquela pequena pontezinha entre o livro e o filme, sempre que se fala no vilão. Acho mesmo que não poderiam ter escolhido melhores atores para interpretarem estas personagens: Collin Farrell e Johnny Depp. Tenho uma pena enorme do afastamento de Depp (só um dos meus atores favoritos) da saga, e de não ser Farrel a continuar a personagem (nada contra o novo ator escolhido, Mads Mikkelsen), mas para mim, a escolha era lógica. 
Voltando ao livro, apesar da facilidade da leitura, como já tinha dito, senti que me custou mais ler este primeiro livro do que o segundo. Houveram alturas de ter o livro na mesinha de cabeceira ou até sempre comigo na mala e tinha uma preguiça gigante de recomeçar a leitura. Mas é certo que, quando voltei a pegar-lhe, foi num instante que o acabei. Previsível não é?
Tirando a informação sobre os animais, um dos aspetos positivos é também e sem sombra de dúvida, o nosso muggle (desculpem, No-Maj) preferido. Quem vinha do universo Harry Potter, não conheceu os melhores muggles do mundo nao é... Digamos que os tios e o primo de Harry são o exemplo oposto de qualquer pessoas que queiramos conhecer. Já Jacob é brilhante e podemo-nos rever nele ao descobrir a magia. A cara de Jacob ao conhecer Newt e ao vê-lo a fazer magia é exatamente igual à nossa quando fomos apresentados a este mundo. O ar de espanto e maravilhado ao mesmo tempo, ainda ninguém nos tira, pois não?